A Inteligência Artificial sem limites exige clareza sobre uso
- Fernando Jose PROBLEM SOLUTION
- 8 de nov. de 2024
- 2 min de leitura

Empresas fornecedoras de IA precisam estabelecer claros parâmetros éticos, e os usuários devem entender em que terreno estão pisando
Por Fernando José de Paula e Silva
Fala-se muito sobre IA – Inteligência Artificial, assunto em evidência nos principais meios de tecnologia e inovação. Seremos todos obrigados a conhecer, a saber como usar e, principalmente, a entender e descobrir o que significa o relacionamento que teremos com IA.
Pessoas físicas, jurídicas, organizações, governos e toda a sociedade, de qualquer que seja o país, passam a viver uma possibilidade real de integração, influência e interferência na vida do outro. Assim, será que podemos acreditar que a regulamentação, a ética e os bons costumes prevalecerão sobre os interesses políticos, econômicos ou religiosos potencializados com a IA?
Ao ler uma reportagem publicada na revista da HSM sobre IA penso que é uma utopia imaginar que haverá um ambiente regulado e controlado por um grupo social que viva na boa fé, respeite os outros e use apenas para o bem as infinitas possibilidades que a IA apresenta e apresentará.
Exemplos históricos sobre a inovação que aconteceram ao longo do tempo serviram para a melhoria da convivência humana, mas com um custo elevado à vida, oportunismos e ganhos que mudam o fluxo do poder e da circulação dos valores na economia. Portanto, defendo sim que haja uma regulamentação da IA, contudo, que seja feita de maneira aberta para todos, definindo parâmetros claros. O essencial é a informação ao usuário sobre as diretrizes de uso seguro da Inteligência Artificial.
A base de dados que a IA utiliza, na maioria das vezes, é aquela que está disponível na internet. Após uma busca rápida por informações públicas, a IA tem acesso e pode recriar textos, imagens e sons. Mas, apesar de ainda não ter uma lei que estabeleça limites para essa tecnologia, há algumas normas em que a população pode se resguardar. Entre elas está a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que estabelece diretrizes para coleta, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais. Dessa forma, delimita de forma legal quem tem acesso às informações.
É fato que a Inteligência Artificial está moldando o presente e o futuro, trazendo avanços e desafios complexos. É fundamental manter um equilíbrio entre inovação e responsabilidade, garantindo que a tecnologia beneficie a sociedade e ajude a resolver problemas ainda não superados pela humanidade.
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